quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Terra de Neve - Opinião

Terra de Neve

Título: Terra de Neve
Autor: Yasunari Kawabata
Ano de publicação: 1937

Sinopse:

Terra de neve é a estória de um amor de perdição passada no meio da desolada beleza da costa oeste do Japão, uma das regiões mais nevosas do mundo. É aí, numas termas isoladas de montanha, que o sofisticado Shimamura conhece a gueixa Komako que se entrega a ele sem remorsos, sabendo de antemão que a sua paixão não pode perdurar.

Um romance de grande beleza e sigularidade, uma verdadeira obra prima da literatura japonesa e universal do século vinte.

Opinião:

Este livro era completamente desconhecido por mim até há bem pouco tempo. Foi numa ida à biblioteca, quando procurava livros mais pequenos, que me deparei com ele, e como achei piada à capa e ao título, trouxe-o para casa. Só mais tarde reparei que era de um autor vencedor do prémio Nobel da literatura, o que me deixou ainda mais entusiasmada para o ler.

De um modo geral, gostei da escrita do autor, enquanto descrevia o que as personagens estavam a fazer. No entanto, não consegui apreciar os diálogos. Achei-os estranhos e confusos.

Também não achei a história nada de especial, não me convenceu, não me conseguiu tocar de nenhuma maneira.

Não foi das melhores leituras que já tive, mas fiquei curiosa para ler Kyoto.


quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Sono - Opinião

Sono

Título: Sono
Autor: Haruki Murakami
Ano de publicação: 1987

Sinopse:

«Há dezassete dias que não durmo.» Assim tem início a história que Haruki Murakami imaginou e escreveu sobre uma mulher que, certo dia, deixou de conseguir dormir. Pela calada da noite, enquanto o marido e o filho dormem o sono dos justos, ela começa uma segunda vida. E, de um momento para o outro, as noites tornam-se de longe mais interessantes do que os dias... mas também, escusado será dizer, mais perigosas.

Opinião:

Li pela primeira vez um livro do autor - Sputnik, Meu Amor - há uns meses e gostei da sua escrita, mas a história não me convenceu completamente. Agora foi a vez de Sono e concluí que a sua escrita é mesmo fantástica. É envolvente e só faz com que queiramos continuar a ler. 

Este é um livro pequenino e não tem capítulos, mas isso não me incomodou nada, aliás, fez com que a leitura ainda fluísse melhor. A edição é bastante bonita, é muito cuidada e tem várias ilustrações lindíssimas referentes à história. 

Apesar de a história ser interessante e original, não foi o melhor do livro, mas gostei muito de ler sobre as vantagens da releitura de livros.

Gostei muito do livro, é uma leitura muito rápida, recomendo.


sábado, 16 de dezembro de 2017

The Snow Child - Opinião

The Snow Child

Título: The Snow Child
Autora: Eowyn Ivey
Ano de publicação: 2012

Sinopse (em português do Brasil):

Alasca, 1920: Um lugar especialmente difícil para os recém-chegados Jack e Mabel. Sem filhos, eles estão se afastando um do outro cada vez mais ele, no duro trabalho da fazenda, ela, se perdendo na solidão e no desespero. Em um dos raros momentos juntos durante a primeira nevasca da temporada, eles fazem uma criança de neve. Na manhã seguinte, ela simplesmente desaparece.
Jack e Mabel avistam uma menina loira correndo por entre as árvores, mas a criança não é comum. Ela caça com uma raposa-vermelha ao lado e, de alguma forma, consegue sobreviver sozinha no rigoroso inverno do Alasca.
Enquanto o casal se esforça para entendê-la, uma criança que poderia ter saído das páginas de um conto de fadas, eles começam a amá-la como se ela fosse filha deles. No entanto, nesse lugar bonito e sombrio, as coisas raramente são como aparentam ser, e o que aprendem sobre essa misteriosa menina vai transformar a vida de todos eles.

Opinião:

Já há algum tempo que tinha curiosidade para ler este livro. Aproveitei então este tempo mais frio para o fazer finalmente.

Este é um daqueles livros que se lê sem dificuldade nenhuma. A escrita é fluída e envolvente, e a história é muito bonita. Mesmo tendo lido em inglês, não senti nenhuma dificuldade em acompanhar a leitura.

Jack e Mabel não conseguem ter filhos, e decidem ir para o Alasca na tentativa de darem um novo alento à sua vida, mas cada vez se afastam mais um do outro. Até que, numa noite, fazem um boneco de neve e a partir daí começam a ver uma criança perto de sua casa que, a pouco e pouco, começa a entrar nos seus corações. Gostei muito de Mabel e de Faina, apesar de à primeira vista não parecerem, são ambas muito fortes. Também gostei de Jack, mas por vezes teve algumas atitudes um pouco irritantes para com Mabel, não ficando do seu lado em algumas ocasiões.

Gostei muito do livro, é muito bonito e óptimo para se ler nesta altura.



quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

O Ano da Dançarina - Opinião

O Ano da Dançarina

Título: O Ano da Dançarina
Autora: Carla M. Soares
Ano de publicação: 2017

Sinopse:

No ano de 1918, o jovem médico tenente Nicolau Lopes Moreira regressa da Frente francesa, ferido e traumatizado, para o seio de uma família burguesa de posses e para um país marcado pelo esforço de guerra, pela eleição de Sidónio Pais e pela pobreza e agitação social e política.
No regresso, Nicolau vê-se confrontado com uma antiga relação com Rosalinda, dançarina e amante de senhores endinheirados, e com as peculiaridades de uma família progressista.
Enquanto a Guerra se precipita para o fim e, em Lisboa, se vive a aflição da epidemia e da difícil situação política, a família experimenta o medo e perda, e Nicolau conhece um amor inesperado enquanto trava as suas próprias batalhas contra a doença e os próprios fantasmas. Este é um romance de grande fôlego, histórico, empolgante e profundo, sobre a superação pessoal e uma saga familiar num tempo de grande mudança e turbulência em Portugal.
 

Opinião:

Carla M. Soares está a tornar-se uma das minhas autoras portuguesas preferidas. O meu livro preferido dela é O Cavalheiro Inglês, que foi o primeiro que li. Depois já li Alma Rebelde e A Chama ao Vento e também gostei bastante dos dois.

Confesso que O Ano da Dançarina teve o início em que mais me custou entrar, não foi um livro que me envolvesse logo nas primeiras páginas. Não que fosse aborrecido, nada disso, simplesmente não me impulsionava a ler. No entanto isso mudou passado algumas páginas. Gostei bastante de ler sobre o que se vivia em Lisboa na época da epidemia.

A parte política não foi a que mais me interessou, mas reconheço a sua importância e relevância na história. Gostei das personagens no geral, embora todas elas fossem tendo algumas atitudes que me exasperavam um pouco, mas isso só reforça a sua credebilidade, ninguém é perfeito, e cada um age como pensa que é melhor.

Enfim, foi um livro que gostei bastante. Tem romance, mas nada exagerado. Também demonstra a força femenina.

 Claro está que já quero ler o próximo livro da autora.


terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Fangirl - Opinião

Fangirl

Título: Fangirl
Autora: Rainbow Rowell
Ano de publicação: 2013

Título:

Cath ama os seus livros e a sua família. Haverá espaço para mais alguém?
Todo o mundo é fã dos livros de Simon Snow. Mas Cath vai mais longe: ser fã desses livros tornou-se a sua vida. Ela e a sua irmã gémea, Wren, refugiaram-se na obra de Simon Snow quando eram miúdas, e na verdade foi isso que as salvou da ruína emocional que foi a perda da mãe.
Ler. Reler. Interagir em fóruns, escrever ficção baseada na obra de Simon Snow, vestir-se como as personagens dos livros. Mas essas fantasias deixam de fazer sentido quando se cresce, e enquanto Wren facilmente abandona esse refúgio, Cath não consegue fazê-lo. Na verdade, nem quer.
Agora que vão para a universidade, Wren não quer ficar no mesmo quarto de Cath. E esta fica sozinha e fora da sua zona de conforto. Partilha o quarto com uma miúda arrogante; tem um professor que despreza os seus gostos; um colega atraente mas que apenas fala sobre a beleza das palavras... e, ainda por cima, Cath não consegue parar de se preocupar com o seu pai, tão querido, frágil e solitário.
A pergunta paira no ar: será que ela consegue triunfar sem que Wren lhe dê a mão? Estará preparada para viver a vida em seu nome? Escrever as suas próprias histórias? E se isso significar deixar Simon Snow para trás?

Opinião:

Tinha alguma curiosidade para ler Carry On de Rainbow Rowell, que está relacionado com Fangirl, por isso decidi começar por este. Como as expectativas não eram muitas e o inglês não me parecia complicado, ouvi o audiobook.

Foi uma boa surpresa. Consegui-me identificar com algumas características da Cath, principalmente a timidez e o facto de gostar tanto de uma série de livros. Achei a Wren um pouco egoísta, mesmo sabendo que a irmã precisava dela e que não se sentia tão à vontade como ela, foi capaz de estar imenso tempo sem falar ou se preocupar com ela. Também gostei muito do Levi, é super fofinho, um rapaz às direitas.

As partes que menos me chamaram a atenção foram mesmo as relacionadas com o Simon Snow.  Não que fossem más, mas o que queria mesmo saber era o que estava a acontecer com a Cath. Assim, em princípio, não lerei Carry On.

Foi um livro fofinho, que recomendo a quem gosta do género.


quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Viagens na Minha Terra - Opinião

Viagens na Minha Terra

Título: Viagens na Minha Terra
Autor: Almeida Garret
Ano de publicação: 1846

Sinopse:

Em "Viagens na Minha Terra", publicado inicialmente em folhetim entre 1845 e 1846, Almeida Garrett descreve a viagem que fez entre Lisboa e Santarém, bem como as suas impressões sobre os locais por que passou. No meio destas deambulações, conta a história de Joaninha, a menina dos rouxinóis, de Carlos, que encarna o herói romântico, e de Frei Dinis, entrelaçando a tragédia que liga estas personagens com as suas crónicas de viagem.

 Opinião:

Frei Luís de Sousa foi o livro lido na escola que menos gostei. Mas tinha curiosidade para ler mais do autor e este foi o livro escolhido.

Demorei um pouco a entrar na história e a perceber o que se estava a passar, o que prejudicou um pouco a minha experiência de leitura. Mas a parte que entendi, não achei nada de especial. É um livro com bastantes referências literárias, nomeadamente a Dom Quixote de La Mancha de Cervantes, outra obra que não gostei assim tanto.

No entanto, é um livro que se lê bastante bem, uma vez que os capítulos são bem curtos.


sábado, 2 de dezembro de 2017

Leituras de Novembro de 2017

Novembro foi o pior mês em termos de leituras de 2017. Apenas consegui ler 3 livros completos e não foram leituras que me enchessem as medidas.

1. Casino Royale de Ian Fleming

Casino Royale

Não consegui gostar de nada deste livro. Foi uma das raras vezes em que atribuí 1 estrela.

2. Cem Anos de Solidão de Gabriel García Marquez

Cem Anos de Solidão

Achei o livro interessante, principalmente no início, mas no decorrer da história fiquei por vezes baralhada com as personagens e o espaço temporal, o que não me permitiu disfrutar inteiramente do livro. Dei 3 estrelas.

3. Viagens na Minha Terra de Almeida Garrett

Viagens na Minha Terra

Tem algumas partes interessantes, mas senti que parte da história me passou ao lado. Dei 2 estrelas.

domingo, 26 de novembro de 2017

Cem Anos de Solidão - Opinião

Cem Anos de Solidão

Título: Cem Anos de Solidão
Autor: Gabriel García Márquez
Ano de publicação: 1967

Sinopse:

Esta é a história da família Buendia, de Aurelianos e Josés Arcadios, geração após geração, de milagres e fantasias,de paixões e adultérios, descobertas e tragédias, de mortes e mortos, de histórias e histórias... e de muitas vidas, tantas quantas as línguas em que este romance já foi traduzido. O realismo mágico na pena de um dos maiores escritores do nosso tempo!

Opinião:

Quem nunca ouviu falar de Cem Anos de Solidão ? Era um livro que já queria ler há algum tempo e aproveitei o país do trimestre de A Volta ao Mundo em Livros ser a Colômbia para finalmente o fazer. Também o encaixei na categoria Árvore de Natal (livro sobre famílias) do Christmas in the Books.

É um livro interessante, mas à medida que foi avançando, fui achando um pouco confuso. Os nomes das persogens são muito parecidos, mesmo tendo a árvore genealógica no início do livro, fiquei baralhada algumas vezes. Para isto também contribuiu o facto de que por vezes o autor dá informações do que se vai passar mais à frente, levando-me a pensar que aquele assunto tinha ficado por ali, mas não, ainda vai acontecer depois e ser mais desenvolvido.

Este não foi um livro que me impulsionasse a sua leitura, principalmente por os capítulos serem  relativamente grandes e com muito poucos diálogos. O facto de por vezes haver saltos temporais grandes também contribuiu para que fosse perdendo um pouco o interesse.

Apesar de até ter gostado, confesso que estava à espera de um pouco mais deste livro.



domingo, 19 de novembro de 2017

Casino Royale - Opinião

Casino Royale

Título: Casino Royale
Autor: Ian Fleming
Ano de publicação: 1953

Sinopse:

Um agente secreto ao serviço de Sua Majestade, sedutor e sofisticado, perigoso e atrativo, encarrega-se de uma das missões mais complicadas da sua carreira: neutralizar uma rede russa de espionagem e sabotagem. Para conseguir este difícil objectivo, terá de se introduzir numa partida de bacará no mítico Casino Royale e vencer o temível Le Chiffre. O agente responde pelo nome de código 007 e tem licença para matar. Chama-se Bond... James Bond. Com Casino Royale, Ian Fleming deu vida a James Bond, o agente secreto por excelência.

Opinião:

Nunca fui muito fã dos filmes de James Bond, mas adquiri este livro num pack e decidi lê-lo para o Christmas in The Books, na categoria Estação Metereológica - ler um livro fora da tua zona de conforto.

Tinha alguma esperança de que o livro me fosse surpreender, que até gostasse.  Mas não, não gostei de nada. Um livro tão pequeno e que me custou tanto a ler. Os primeiros capítulos estão demasiado focados no casino e nas regras do jogo. Quando Bond se mete numa trapalhada só consegue sair devido a terceiros, não teve papel nenhum na sua escapatória. Também não achei que o final tivesse grande sentido.

Defenitivamente não foi livro para mim, não consegui gostar de nada.

sábado, 11 de novembro de 2017

O Fantasma da Ópera - Opinião

O Fantasma da Ópera

Título: O Fantasma da Ópera
Autor: Gaston Leroux
Ano de publicação: 1909

Sinopse:

'O Fantasma da Ópera' é o caso típico da criatura que dominou o criador - no caso, o escritor francês Gaston Leroux. Este clássico mantém-se vivo no imaginário mundial ao longo de quase um século. Mas durante este período o texto de Leroux sofreu algumas modificações. Nesta edição prefaciada por João Máximo, nota-se o resgate do enredo original. Com um poder quase mágico de cativar o leitor em situações de terror e suspense, misturando amor, ciúme e traição, Gaston Leroux criou essa história que retrata uma jovem cantora lírica que credita seu sucesso ao 'Anjo da Música', uma voz que a visita todos os dias em seu camarim para dar aulas de canto. 

Opinião:

Já tinha visto o filme há alguns anos mas não me lembrava de praticamente nada da história. 

Achei a escrita bem mais fluída do que esperava. A história é interessante, e sem dúvida original. Comecei por gostar bastante, mas não sei bem porquê, depois comecei a achar menos interessante. Achei algumas atitudes de Christine pouco compreensíveis. Mas, de qualquer maneira, não é um livro que se torna aborrecido, o que é sempre positivo.

Foi uma leitura agradável, e que ainda se tornou melhor porque foi acompanhada com a banda sonora do filme, que é lindíssima. Agora tenho de o rever.


quinta-feira, 9 de novembro de 2017

O Assassinato de Roger Ackroyd - Opinião

O Assassinato de Roger Ackroyd

Título: O Assassinato de Roger Ackroyd
Autora: Agatha Christie
Ano de publicação: 1926

Sinopse:

Roger Ackroyd sabia de mais. Sabia que a mulher que amava envenenara o primeiro marido, um homem extremamente violento, e suspeitava que ela era vítima de chantagem. Agora, que as trágicas notícias sobre a sua morte apontavam para um suícidio por overdose, eram muitas as perguntas que pareciam não ter resposta. Mas quando pensava estar perante as primeiras pistas sobre o caso, Ackroyd ver-se-ia envolvido num homicídio brutal: o seu! O Dr. Sheppard, médico da aldeia, fala então com o vizinho, um detective reformado que escolhera o campo para passar tranquilamente os seus últimos anos de vida. A escolha não podia ser mais acertada pois o pacato vizinho era nem mais nem menos que o belga Hercule Poirot...

Opinião:

Este é considerado um dos melhores livros de Agatha Christie, e foi o quinto que li da autora. E mais uma vez fui completamente surpreendida.

Tive várias suspeitas ao longo da história, mas a última, que me acompanhou talvez metade do livro estava, claro, errada. Ainda suspeitei durante breves instantes do verdadeiro culpado, bem no início, mas descartei rapidamente a ideia e nunca mais voltei a ela. Quando o mistério se resolveu finalmente, fiquei realmente surpreendida.

Foi mais um livro fantástico da autora. Recomendo vivamente.


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Filmes de Outubro de 2017

Em Outubro vi 3 filmes.

Gru - O Maldisposto 3 (2017)

Gru - O Maldisposto 3 Poster

Adoro os filmes do Gru, são super divertidos e os minions são a coisa mais fofa de sempre. Mas este terceiro filme desiludiu-me. Não achei tanta graça como aos anteriores, e tanto as meninas tiveram pouco "tempo de antena".

Classificação: 6*

Anabelle 2: A Criação do Mal (2017)

Annabelle 2: A Criação do Mal Poster

Gostei muito deste filme, está cheio de tensão do início ao fim. Achei mais assustador do que o primeiro.

Classificação: 8*

Blade Runner 2049 (2017)

Blade Runner 2049 Poster

Este filme defenitivamente não é para mim. Não gostei mesmo nada.

Classificação: 4*

sábado, 4 de novembro de 2017

The Remnant Chronicles - Opinião

The Kiss of Deception (The Remnant Chronicles, #1)    The Heart of Betrayal (The Remnant Chronicles, #2) The Beauty of Darkness (The Remnant Chronicles, #3)

Título: The Remnant Chronicles 
Autora: Mary E. Pearson

Sinopse (The Kiss of Deception):

A princess must find her place in a reborn world.
She flees on her wedding day.
She steals ancient documents from the Chancellor's secret collection.
She is pursued by bounty hunters sent by her own father.
She is Princess Lia, seventeen, First Daughter of the House of Morrighan.
The Kingdom of Morrighan is steeped in tradition and the stories of a bygone world, but some traditions Lia can't abide. Like having to marry someone she's never met to secure a political alliance.
Fed up and ready for a new life, Lia flees to a distant village on the morning of her wedding. She settles in among the common folk, intrigued when two mysterious and handsome strangers arrive—and unaware that one is the jilted prince and the other an assassin sent to kill her. Deceptions swirl and Lia finds herself on the brink of unlocking perilous secrets—secrets that may unravel her world—even as she feels herself falling in love.

Opinião:

Em The Kiss of Deception, Lia, a princesa de Morrighan não consegue aceitar a ideia de casar por interessaes polílicos e foge com a sua melhor amiga no dia do seu casamento. Vão para uma aldeia distante onde se deparam com dois jovens e misteriosos rapazes, sem saberem que um é o príncipe abandonado no dia do casamento e o outro um assassino enviado para matar Lia.

Esta trilogia encontra-se na categoria de fantasia, mas não acho que esta seja muito evidente. É verdade que há um elemento de fantasia, que tem a sua importância mas, de um modo geral, quase que não está presente. 

Gostei muito destes livros desde o início. A escrita  é bastante envolvente e as personagens são fortes e vão crescendo bastante no decorrer da história. 

Os livros estão bastante bons, cheios de mistério e ação. Mesmo tendo um triâgulo amoroso (algo de que eu não sou muito fã), a minha experiência de leitura não foi abalada.

Foi uma leitura muito interessante. Dei 4 estrelas a The Kiss of Deception e The Heart of Betrayal e 5 estrelas a The Beauty of Darkness. Gostava bastante de ver esta trilogia traduzida cá em Portugal, tenho a certeza que iria ter muito sucesso.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Leituras de Outubro de 2017

Em Outubro li 7 livros, não foi tanto como em Setembro mas foi melhor do que a maioria dos meses deste ano.

1. Frankenstein de Mary Shelley

Frankenstein

Finalmente li Frankenstein, mas confesso que não foi bem o que estava à espera. Estava à espera de algo mais sombrio, mas no geral achei aborrecido. Dei 3 estrelas.

2. Quando o Papá Voltar de Toni Maguire

Quando o Papá Voltar

Depois de ler Não Digas Nada à Mamã, Quando o Papá Voltar foi uma desilusão. Está escrito de uma maneira completamente diferente e uma boa parte do livro repete o que se passou no anterior. Dei 3 estrelas.

3. O Enforcado de Faye Kellerman

O enforcado (Peter Decker/Rina Lazarus, #19)

Um livro que prende desde o início, mas o final desiludiu-me um pouco. Dei 4 estrelas.

4. Espaço Vazio de Dick Haskins

O Espaço Vazio

Um livro interessante com um final fora do comum. Dei 3 estrelas.

5. The Beauty of Darkness de Mary E. Pearson

The Beauty of Darkness (The Remnant Chronicles, #3)

The Beauty of Darkness foi uma excelente conclusão da trilogia The Remnant Chronicles. Adorei, dei 5 estrelas.

6. O Fantasma da Ópera de Gaston Leroux

O Fantasma da Ópera

Um livro bem mais fluído do que esperava. Gostei, dei 3 estrelas.

7. O Assassinado de Roger Ackroyd de Agatha Christie

O Assassinato de Roger Ackroyd

Fui mais uma vez completamente surpreendida. Dei 4 estrelas.

domingo, 29 de outubro de 2017

O Espaço Vazio - Opinião

O Espaço Vazio

Título: O Espaço Vazio 
Autor: Dick Haskins (António Andrade de Albuquerque)

Sinopse:

David Maclean, principal accionista de uma importante companhia petrolífera norte-americana, é ameaçado de morte através de cartas anónimas.
Para Michael Wade, que acaba de abrir a sua agência de investigador particular, este vai ser «o primeiro caso»; o que é estranho, dado tratar-se de um «estreante» e existirem outros investigadores com experiência comprovada. Para o facto, dão-lhe porém uma justificação que considera aceitável.
É na Pousada do Lago, em La Négresse, Biarritz, que Maclean passa as férias de Verão... e é lá - de acordo com as ameaças - que o vão matar. Pesa pois sobre Wade a responsabilidade da segurança de Maclean... mas quem é assassinado, afinal, é alguém que estava dado como morto há muitos anos!
Rodeado de diversos suspeitos, Wade só vai encontrar a solução do mistério no espaço vazio de uma noite...

Opinião:

Não conhecia o autor até a revista Sábado ter lançado esta coleção. Fiquei surpreendida por Dick Haskins ser o pseudónimo usado por um autor português. António Andrade de Albuquerque usou este pseudónimo uma vez que na altura em que começou a escrever e editar os seus livros era impensável um autor português lançar um policial em Portugal. Acabou por ter muito sucesso, tanto por cá, como lá fora.

Achei o livro interessante, teve uma boa contextualização inicial e tem também um bom mistério. O ritmo é bom, não há partes aborrecidas. No entanto, achei um pouco estranha a conclusão, a explicação de como tudo ocorreu, fez-me pensar se seria realmente possível.

Mas gostei e vou  querer ler os outros livros desta coleção do autor.


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Christmas in the Books 2017

O Natal está quase a chegar e, portanto, há um novo desafio no grupo do goodreads Leituras Partilhadas.

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O Christmas in the Books vai decorrer de 1 de Novembro de 2017 a 7 de Janeiro de 2018.

O objetivo é completar o máximo de categorias das 14 presentes na cidade Natal.

Existem 3 níveis:
Rena Trapalhona - 1 a 4 livros
Urso Polar - 5 a 9 livros
Duende Trabalhador - 10 a 14 livros


As regras são:
- Apenas conta um livro por cada categoria;
-Os contos individuais não são contabilizados;
- Podem ser contabilizados ebooks e audiobooks;
- São contabilizados apenas 1 Mangá/BD/GN.


Para descobrirem as categorias visitem a Cidade Natal Literária.

Se estiverem interessados e quiserem participar, inscrevam-se aqui.


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

O Enforcado - Opinião

O enforcado (Peter Decker/Rina Lazarus, #19)

Título: O Enforcado
Autora: Faye Kellerman
Ano de publicação: 2010

Sinopse:

Há quinze anos, Chris Whitman, no seu último ano do secundário, foi parar à prisão por ter assassinado a namorada, Cheryl Diggs. Impulsionado por um sentido equivocado de cavalheirismo, confessou, determinado a proteger outra colega de turma, a bela e vulnerável Terry McLaughlin, de ter que testemunhar no seu julgamento. Quando a verdade veio à tona, Chris foi libertado da prisão e casou-se com Terry, que estava grávida dele, e mudou o seu apelido para Donatti.
Peter Decker foi o detetive encarregado do caso e, ao longo dos anos, manteve contacto com Terry. Agora, a sua amiga estava em Los Angeles e pede-lhe um favor, mas o favor não tardou a complicar-se quando Terry e Donatti desaparecem, deixando Gabe, o seu filho de catorze anos, sem ninguém a quem recorrer, exceto Decker e a esposa, Rina Lazarus.
Mas Decker tem de combinar a procura de Terry com um assassinato horrível. A enfermeira Adrianna Blanc tinha terminado o seu turno às oito horas da manhã. Seis horas mais tarde, um capataz, que supervisionava a construção de uma casa numa área residencial perto do hospital, descobriu o corpo pendurado numas vigas com cabo elétrico à volta do pescoço. Adrianna, uma profissional dedicada e conscienciosa, também gostava de festas, álcool, sexo fetichista e traía o namorado, Garth Hammerling, por vingança.
As suspeitas aumentaram quando Decker e a sua equipa descobrem que um dos últimos telefonemas de Adrianna foi uma mensagem provocativa para o namorado, que estava de férias e que também tinha desaparecido sem deixar rasto.
Como se coordenar duas investigações não fosse suficiente para ele, as coisas não param de se complicar a nível familiar. Decker, que sempre foi um pai preocupado, queria cuidar de Gabe, o filho de Terry. Mas quem iria proteger a sua família? Porque se havia algo que tinha claro era que, com um sociopata como Donatti à solta, ninguém estava realmente seguro.

Opinião:

Apesar de este ser o 19º livro de uma série e de eu não ter lido os anteriores, a minha leitura não foi influenciada de maneira alguma.

Foi um livro que me agarrou desde o início, é daquelas leituras que não nos apetece interromper. Apesar de a história se ir passando sobre vários pontos de vista e situações, não achei nenhuma parte mais aborrecida ou menos interessante.

A única coisa que não me agradou tanto em todo o livro foi o final. Apesar de tanto o desaparicimento como o homicídio serem resolvidos, a maneira como tudo acabou não me satisfez totalmente.

Mas é sem dúvida um livro que recomendo a quem gosta do género.


sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Não Digas Nada à Mamã + Quando o Papá Voltar - Opinião

Não Digas Nada à Mamã Quando o Papá Voltar

Título: Não Digas Nada à Mamã e Quando o Papá Voltar
Autora: Toni Maguire

Sinopse de Não Digas Nada à Mamã:

Toni tinha apenas seis anos quando o seu mundo ruiu. 
Quando o pai teve a sua primeira atitude obscena, a pequena Toni arranjou coragem para contar à mãe o que tinha acontecido, certa de que esta traria a normalidade de volta à sua vida. Mas a mãe fez o impensável: disse-lhe para nunca mais falar nesse assunto. 
Não Digas Nada à Mamã é o relato verídico e tocante da pior das traições; uma história de coragem que inspirou centenas de milhares de leitores em todo o mundo.

Opinião:

Cada vez mais tenho gostado de ler livros de não ficção. Estes dois livros são a autobiografia de Toni Maguire que foi, desde muito nova, abusada pelo pai.

Em Não Digas Nada à Mamã, Toni conta-nos como foi o início da sua vida e depois quando tudo se desmonorou e deixou de ser a menina feliz e protegida que era. Achei o livro bem escrito e organizado e, claro, mexeu bastante comigo. Foi daqueles livros que me deixou incomodada durante toda a sua leitura.

Não sei o que mais me chocou nesta história, se foi o facto de o pai começar os abusos tão cedo (ou começá-los de todo), se foi a atitude da mãe que decidiu ignorar tudo isto, escolhendo o marido em prol da filha, vezes e vezes sem conta. Não compreendi muito bem como Toni conseguiu continuar a amar a mãe depois de tudo o que passou. Algo que também me surpreendeu foi o facto de o resto das pessoas, família, amigos e a sociedade em geral verem-na tão culpada como o pai, e não como vítima.

Foi um livro 5 estrelas que realmente me marcou.

Pouco depois comecei a ler Quando o Papá Voltar e foi uma desilusão. O estilo de escrita é completamente diferente, aqui a história é contada na 3ª pessoa e não na 1ª como no anterior. Achei também que repetia demasiado o que se passou no primeiro livro. É natural haver uma breve conrextualização do que já se passou, mas neste caso os primeiros capítulos são apenas sobre acontecimentos já relatados no primeiro livro e vai continuando assim no decorrer da história. Para quem não leu Não Digas Nada à Mamã é útil, mas para quem leu, e pouco tempo antes, como eu, torna a leitura um pouco aborrecida. Apesar de ter algumas partes interessantes, acho que não esteve ao mesmo nível do primeiro. O pouco que achei interessante e relevante acho que teria ficado melhor no primeiro livro, ficando apenas um único livro. A este volume dei 3 estrelas.

Recomendo vivamente a leitura do primeiro livro, principalmente a quem gosta deste género de livros. Se quiserem ler o segundo, recomendo que pelo menos deixem passar algum tempo.